segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho

Foto: criançaVocê sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos? Isso mesmo! Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor. Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador.
"Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos", exemplifica a educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de pedagogia do Centro Universitário Salesiano e da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.

Maria Claudia Sondahl Rebellato, assessora pedagógica na produção de material didático em Curitiba-PR, acredita que, quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.

A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. "Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa", argumenta Cida Sarraf.

Leia abaixo as 11 maneiras de deixar o ambiente de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho a passar com tranquilidade pela alfabetização o que, aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento, e as reportagens relacionadas:

Um Passarinho que não quer ser aprisionado... Assim é minha alma.


Amados leitores há um certo momento em nossa vida em que acabamos por aprisionar nossa pobre alma. Seja a um amor antigo que insiste em se tornar presente. Empregos. Bens materiais, drogas, bebidas, etc. São infinitas causas que teima em prender algo que foi criado para viver como os passarinhos, sobrevoando árvores e montanhas. Fazendo e refazendo longas viagens, por caminhos muitas vezes desconhecidos.
            Tratando-se de sentimentos a angústia é aquele que mais prende e sufoca a alma humana, tornando-a prisioneira por um período longo e às vezes indefinido. Uma pessoa angustiada nenhuma palavra consola, nenhuma presença conforta. Parece que nestes momentos os caminhos se fecham diante dos nossos olhos. Terapias, conversas com amigos, podem até nos mostrar uma ou várias saídas, mas a dor angustiante que arde em nosso peito insiste em gritar mais alto e assim nos torna prisioneiros do medo e da dúvida, piores inimigos da esperança. A aflição deste momento congela nossos pensamentos e nos torna inerte diante de situações que qualquer outra pessoa ver solução, menos nós mesmo.
            Esse sentimento é terrível gente, eu quero mais é voar, e voar cada vez mais alto; quero ter como meta a audácia de conquistar o infinito. Sair por ai como as borboletas de flor em flor a procura do néctar, seu alimento vital; todavia, pode-se perceber que elas não se prendem a nenhuma flor, sempre voam em busca de algo novo, de uma nova flor, de um novo néctar.
            Quantos se prendem a pessoas, amizades, e depois vem a perceber que na verdade o único amigo era você. Queridos, fomos criados para sermos livres. O próprio criador nos diz: “Se queres ser livre, vem e segue-me”. Vejam bem como o Mestre dos Mestres flexiona perfeitamente a expressão: se queres... Hoje além de estarmos presos em certas ocasiões ainda obrigamos que outras pessoas se prendam a nós, a nossa dor, a nossa angustia. Tenho em mim que o verdadeiro amor é aquele que deixa a alma amante livre pra voar, pois terá sempre em seu coração a certeza de que ela voltará e então as almas amadas e amantes se reencontrarão.
            Percebe-se que expressões mágicas tais como: eu te amo, me perdoe, obrigado, desculpa, por favor..., estão se extinguindo do nosso dicionário cotidiano, assim como as várias espécies de pássaros estão sendo extintas pelo mesmo predador: o próprio homem.
            Por isso “se você quiser” pode dizer varias vezes, assim como uma pessoa muito querida me ensinou a dizer a mim mesma até que eu me convença desta verdade: Jesus me libertou e hoje sou uma pessoa verdadeiramente livre!



Natália Costa
Juripiranga, 30 de janeiro de 2012