quinta-feira, 5 de julho de 2012

MEC cria programa de alfabetização de crianças com até oito anos de idade


O MEC (Ministério da Educação) publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (5) a portaria que institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O objetivo do programa é garantir que todos os estudantes dos sistemas públicos de ensino estejam alfabetizados até o final do 3º ano do ensino fundamental, com a idade máxima de oito anos. O foco será língua portuguesa e matemática.
Segundo a portaria, o MEC, em parceria com instituições de ensino superior,  apoiará os sistemas públicos de ensino dos Estados, Distrito Federal e municípios que aderirem ao pacto.

O programa prevê avaliações anuais, realizadas pelo Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais), dos alunos concluintes do 3º ano do ensino fundamental. Atualmente, os alunos do ensino fundamental já são avaliados pela provinha Brasil no início e no término do 2º ano e pelo Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil nos 5º e 9º anos.
Um dos eixos do pacto é a formação continuada de professores alfabetizadores, que visa formar uma rede de professores orientadores de estudo. Os outros eixos do programa são: materiais didáticos, literatura e tecnologias educacionais; gestão, controle e mobilização social, além de avaliações.
Confira outras diretrizes do programa aqui

UOL

quarta-feira, 18 de abril de 2012

FAMÍLIA

Dia das Mães na escola: comemorar ou não?

Especialistas discutem se celebrar o Dia das Mães na escola é bom para o desenvolvimento das crianças

Texto Lígia Menezes
Educar
Foto: Converse com seu filho antes da comemoração de Dia das Mães na escola
Dia das Mães na escola: a festa não pode interferir nas aulas
O Dia das Mães se aproxima. Várias escolas começam a preparar festas, exposições, apresentações sobre o tema, brincadeiras divertidas para o dia e até lembrancinhas para os alunos entregarem às mães... Apesar de parecer ter apenas pontos positivos, algumas escolas e especialistas acham a comemoração do Dia das Mães na escola bastante polêmica e acreditam que ela deva ser tratada com muita delicadeza. "Há crianças que em suas histórias de vida, por exemplo, trazem situações delicadas em relação às mães, como separações, doenças e até morte", explica a psicóloga educacional Rosângela Cabrera, de São Paulo.

A comemoração na escola pode fazer com que a criança - e até seus colegas - fiquem desconfortáveis. Assim antes desse tipo de evento na escola, é importante conversar abertamente com seu filho. "É importante não impor uma situação que poderá entristecê-lo mais do que agradá-lo pela festividade", afirma Vera Malato, coordenadora do departamento de orientação educacional do Colégio Bandeirantes, de São Paulo.

Além de tratar a questão com cautela, a escola deve tomar cuidado para não transformar o Dia das Mães em uma comemoração sem qualquer significado. É preciso mostrar para as crianças que as mães são importantes sempre, e não apenas nessa data específica, que atualmente está muito ligada ao comércio. "As escolas podem usar a data como uma forma de se aproximar das famílias. Mas, para isso precisam pensar bem na organização do evento. Só entregar lembrancinhas e fazer teatrinhos não é o melhor caminho", diz Luciana Fevorini, doutora em psicologia escolar e diretora do Colégio Equipe, de São Paulo.

E simplesmente substituir as aulas por uma festa também não é o melhor caminho. Os eventos devem acontecer de preferência fora do horário de aula. O ideal é no fim de semana, para que a família inteira possa participar da comemoração. Confira abaixo dicas para que a comemoração de Dia das Mães na escola seja bacana para pais, professores e alunos

terça-feira, 13 de março de 2012

PEDAGOGIA

8 atitudes do professor que desestimulam

A falta de estímulo, afeto, segurança e bom humor podem levar o aluno a se desinteressar pela escola

Texto Juliana Bernardino
Educar
Foto: Dramstime
Foto: Os professor deve reavaliar constantemente sua postura em sala de aula
Para evitar que os alunos se sintam frustrados ou desestimulados, os professor deve reavaliar constantemente sua postura em sala de aula
Aprender conteúdos de português, matemática, ciências, entre outras disciplinas, não é mais o único intuito de as crianças freqüentarem a escola nos dias de hoje. Pais e educadores concordam que o universo escolar é também muito útil para a socialização, para a troca de experiências, para o trabalho das emoções, para o aluno se descobrir (e se redescobrir) como indivíduo, entre muitas outras finalidades. Conseguir que todos esses objetivos sejam devidamente alcançados não é função apenas do professor, mas seu papel é, sim, um dos mais decisivos no aproveitamento que crianças e adolescentes fazem de suas vivências no meio escolar. Por isso, é importante que ele reveja constantemente seu comportamento, visando avaliar como anda sua influência sobre cada integrante da sala. Do contrário, alunos desestimulados podem brotar aos montes, prejudicando, sem sombra de dúvida, o processo de aprendizagem em todos os aspectos.

Para Simão de Miranda, educador, mestre em Educação e doutor em Psicologia pela Universidade de Brasília, o trabalho do professor no combate ao desestímulo é diário. "Ele precisa investir na sua relação com as crianças, mostrar que gosta de conviver com elas e de partilhar todos aqueles momentos. Ele deve passar confiança, para que os alunos dividam seus medos e inseguranças, inclusive aquelas ligadas ao aprendizado", aconselha Miranda, autor de 20 livros, entre eles "Professor, Não Deixe a Peteca Cair" e "100 Dicas Para a Auto-estima do Aluno", ambos pela editora Papirus. A seguir, ele e outros profissionais da Educação (além de um jovem estudante) apontam comportamentos do professor que podem desestimular os alunos.
 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho

Foto: criançaVocê sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos? Isso mesmo! Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor. Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador.
"Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos", exemplifica a educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de pedagogia do Centro Universitário Salesiano e da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.

Maria Claudia Sondahl Rebellato, assessora pedagógica na produção de material didático em Curitiba-PR, acredita que, quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.

A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. "Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa", argumenta Cida Sarraf.

Leia abaixo as 11 maneiras de deixar o ambiente de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho a passar com tranquilidade pela alfabetização o que, aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento, e as reportagens relacionadas: