terça-feira, 25 de outubro de 2011

PICUÍ: Prefeitura Divulga Programação Oficial do IX Festival da Carne de Sol 2011.


A assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Picuí distribuiu nesta terça feira dia 25, com a imprensa Picuiense a programação oficial da Festa Carne de Sol 2011.  CONFIRA:

DIA 11/11 (sexta-feira)

05h - Alvorada com a Filarmônica Cel. Antônio Xavier de Macedo.
20h - Abertura Oficial – Feira de Negócios do Seridó e Curimataú Paraibano.
21h – Concurso: Escolha da Rainha da Carne de Sol (palco principal)
22h - Show musical no palco principal com:
- Forró da Xeta
- Niedson Lua
- Sirano e Sirino

DIA 12/11 (sábado)

05h - Alvorada com a Filarmônica Cel. Antônio Xavier de Macedo.
08h – 3ª Caminhada Ecológica Circuito Mirante do Cardeiro.
(Anda Brasil)
16h - Feira de Negócios do Seridó e Curimataú Paraibano.
16h – Corrida de garçons.
22h - Show musical no palco principal com:
- Forró da Tora
- Tal de Xote
- Saia Rodada

DIA 13/11(domingo)

05h - Alvorada com a Filarmônica Cel. Antônio Xavier de Macedo.
16h - Feira de Negócios do Seridó e Curimataú Paraibano.
16h - Concurso: O maior comilão de carne de sol do mundo (palco principal)
22h - Show musical no palco principal com:
- Dogival Dantas
- Capilé
- Arreio de Ouro

DIA 14/11(segunda-feira)

05h - Alvorada com a Filarmônica Cel. Antônio Xavier de Macedo.
16h – I Corrida Rústica da Carne de Sol.
16h - Feira de Negócios do Seridó e Curimataú Paraibano.
22 h - Show musical no palco principal.
- Dejinha de Monteiro
- Pinto do Acordeon
- Atrações locais

DIA 15/11 (terça-feira)

05h - Alvorada com a Filarmônica Cel. Antônio Xavier de Macedo.
21h - Trio Paradise

Clickpicui com Jandy Macedo e Rosemary Farias

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

VOCÊ ESTÁ COM UMA POSTURA CORRETA AGORA ?

Hoje, 13 de outubro, é Dia do Fisioterapeuta. Escolhemos essa data para fazer um alerta: às vezes não nos damos conta de que passamos a maior parte do dia trabalhando mal posicionados, e completamente inconscientes da nossa postura. Nos transformamos em uma máquina, reduzimos todo nosso corpo a uma grande cabeça cheia de preocupações e vamos automaticamente desempenhando nossas tarefas, com o único foco de dar conta de tudo. O resultado disso ao longo do tempo é um corpo bloqueado, cansaço extremo e noites mal dormidas. Condições básicas para o surgimento de dores crônicas e doenças relacionadas ao trabalho.
Passar a prestar atenção na nossa postura diária não custa muito, garante melhor desempenho no trabalho, nos poupa energia física e deixa a mente mais acordada.
O primeiro passo para ganhar boa consciência corporal é praticar qualquer atividade física. Aquela aque faz você se sentir bem e dê prazer. Quando nos exercitamos ficamos mais próximos do nosso corpo e ouvi-lo e respeitá-lo fica mais fácil.
O segundo passo é cuidar para que o corpo não "desmorone na cadeira" ou que não tensionemos demais os músculos e articulações nas atividades diárias.
A seguir algumas dicas básicas para cuidar da sua postura:


Postura correta no computador
Ao sentar-se certifique-se de que está sentado sobre os ísquios (os dois ossos pontudos da bacia, que ficam na transição entre os glúteos e o púbis). Para saber bem onde estão seus ísquios sente-se no chão e procure encostar esses ossinhos bem no chão.Se for preciso apalpe-os com as mãos.


Postura correta no computador
Quando sentamos nos ísquios automaticamente endireitamos toda a coluna, o que não acontece se sentarmos sobre o osso sacro, que fica na base da coluna, e nos curvamos para frente ou pra trás.

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Postura correta no computador
Quando estiver sentado na cadeira os pés devem ter um apoio firme no chão. Se você não alcançar apoie os pés num banquinho pequeno, ou numa pilha de livros, o importante é que os joelhos fiquem num ângulo de 90 graus. Isso ajuda a não sobrecarregar a coluna lombar.
Se o ambiente de trabalho permitir, também é válido adotar a postura sentada com pernas cruzadas "de índio", mesmo sob a cadeira, também é uma forma muito saudável de se sentar.


Postura correta no computador
A altura da mesa e cadeira estão boas pra você se os antebraços ficam apoiados sobre a mesa ou o teclado do computador sem estarem muito encolhidos, ou muito distantes.


Postura correta no computador
O importante é que os ombros fiquem confortáveis, sem tensão e principalmente longe das orelhas!


Postura correta no computador
A altura dos olhos em relação à tela do computador é outro fator muito importante. Os olhos devem alcançar a tela sem que você precise abaixar ou levantar o pescoço.Ao longo do dia isso causaria contrações desnecessárias e dores na cervical e maxilar.


Postura correta no computador
A tela do computador deve ter uma luminosidade adequada e as máquinas mais antigas geralmente pedem o uso de filtro sobre a tela para não estressar os olhos.


Postura correta no computador
Faça pequenas pausas de pelo menos cinco minutos a cada hora de trabalho.


Postura correta no computador
Levante-se, mexa-se e alongue pescoço, braços e as mãos para desfazer as tensões.


Mais dicas:
  • Certifique-se de que a temperatura do ambiente esteja agradável, com boa iluminação, sem lâmpadas piscando. Veja também se a ventilação está adequada e se o nível de ruído no ambiente está dentro do aceitável. Tudo isso interefere no conforto físico necessário para desempenhar o seu trabalho.
  • Nunca deixe de atender às suas necessidades fisiológicas, não segure demais antes de ir ao banheiro, nem deixe a fome apertar constantemente. Poucas coisas fazem tão mal à nossa saúde quanto isso. Parece um absurdo mencionar este item, mas é cada vez mais comum no mundo corporativo as pessoas "não terem tempo de ir ao banheiro" ou passarem longos períodos sem se alimentar!
  • Evite ao máximo almoço de negócios, reuniões de pauta ou qualquer coisa do tipo durante as refeições. Neste o horário sua mente e seu corpo devem descansar, focar apenas nos sentidos e guardar sua energia para a boa digestão dos alimentos. Fato fundamental para a boa disposição e saúde.
Como você pode ver estas são atitudes muito simples somadas ao bom senso, mas que fazem toda a diferença em nossas vidas. Respeito a si mesmo e dignidade são nossos direitos. Se sua empresa ou chefe não proporcionam essas condições para seus empregados, questione!
Cuide-se e faça sua parte! Isso refletirá em toda a sua vida e nas pessoas ao seu redor.
Ilustrações: Rodrigo Leão



Com base em pesquisa de cunho meramente econômico, a qual desconsidera as interfaces sociais e a cientificidade pedagógica, o MEC anunciou, na semana passada, a possibilidade de expansão do ano letivo de 200 para 220 dias, sob o argumento de que esse maior contato dos estudantes com os professores (e apenas com eles) pode significar uma melhoria substancial na qualidade do aprendizado, mesmo mantendo-se inalteradas as demais condições da escola (financiamento, gestão, infraestrutura, segurança, projeto pedagógico - se existente, formação e valorização dos profissionais, dentre outras)
A principal defesa dos 20 dias a mais de aulas consiste no baixo custo de sua implantação para as redes estaduais e municipais - financiadoras da educação básica - e na possibilidade de adequação dos contratos de trabalho dos profissionais, também sem grandes dispêndios. Em momento algum se pretendeu verificar, à luz das condições reais das escolas brasileiras, dos profissionais e dos estudantes, o verdadeiro impacto dessa mudança, já que o estudo de apoio do MEC baseou-se em situações ocorridas em outros países, sob condições próprias (inclusive sobre o aspecto social da clientela).
Outro exemplo que retrata a pouca proximidade dos formuladores de políticas públicas com o universo escolar - exatamente por não ouvir a comunidade educacional - refere-se ao Projeto de Lei da Câmara (PLC nº 43/2010), em trâmite na Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Senado, que estabelece a obrigatoriedade para as escolas de educação básica de manter os estudantes em suas dependências, no respectivo turno em que estejam matriculados, no caso de falta de professores.
Embora concordemos com o argumento de que a responsabilidade pelas crianças e adolescentes matriculados na rede pública é dos estabelecimentos de ensino - no horário que engloba o período escolar -, há que se registrar a impertinência do Projeto, como de costume, em focar apenas as consequências e não as causas do problema da falta de professores. Até porque em muitas situações os estudantes sequer contam com docentes em algumas disciplinas (há ausência permanente). Em outras, as privações decorrem de sérios problemas de saúde sem que o Estado interfira na prevenção, na recuperação físico-psicológica ou mesmo na substituição temporária dos profissionais acometidos por inúmeras doenças, dentre as quais, o barnout, que nem é reconhecido como enfermidade laboral dos educadores.
Para a CNTE, o PLC nº 43/2010 seria inócuo, assim como a sugestão de ampliação do ano letivo, se o compromisso do Estado brasileiro (União, Estados, DF e Municípios) fosse pela urgente implementação da escola integral, a qual exige mais financiamento (10% do PIB para a educação), profissionais bem formados, constantemente atualizados e dignamente remunerados, currículo e projeto pedagógico associados às realidades das comunidades, enfim, plenas condições para a formação estudantil de boa qualidade.

Todavia, enquanto insistirmos em arremedos na educação faz-se necessário, ao menos, que os atores escolares sejam convidados a participar das discussões nos fóruns de governo e nos parlamentos das três esferas administrativas, para que as ações públicas possam ser aperfeiçoadas e complementadas por políticas que considerem a escola um local de aprendizagem (de fato e de direito) e não apenas de cuidado ou de prestação de serviços sociais, a exemplo da alimentação e da guarda de filhos de pais trabalhadores em meio turno diário.

fonte:CNTE

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cai investimento público para a área da infância



Investimentos na área da  infância não crescem na mesma proporção que o Orçamento Geral da Prefeitura
Enquanto o orçamento do município de Natal registrou um crescimento de 247% no período de 2006 a 2011, um recorte na área da infância demonstra que a variação foi de 70,59%, o que demonstra a falta de compromisso para com o segmento infanto-juvenil, contrariando o principio constitucional de prioridade absoluta para as crianças e adolescentes.
Levando em consideração somente os recursos próprios (ações diretas) do município, em 2009 houve um decrescimento de 50% no investimento social com foco na infância.

Investimentos na área da infância não crescem na mesma proporção que o Orçamento Geral da Prefeitura
A avaliação é do economista Edison Nonato, que acompanha a evolução do orçamento público no eixo da infância há anos, com a experiência de quem monitorou estes investimentos enquanto conselheiro do Comdica e posteriormente como secretário adjunto da Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social - Semtas. Para ele, "Absoluta prioridade" são duas palavras que explicitam claramente o pensamento do legislador ao redigir o texto constitucional no seu artigo 227 com relação à proteção que os responsáveis diretos ou indiretos pelas crianças e adolescentes devem garantir. Embora esta prioridade esteja inserida nas constituições federal e estaduais, nas leis orgânicas municipais e ainda no Estatuto da Criança e do Adolescente, até a presente data ainda não foi demonstrada na pratica a sua compreensão pelos nossos governantes. E, como diz um jargão na área de economia, "só existe política pública se houver orçamento compatível".

Na opinião de Nonato, ao se estabelecer "prioridade" das políticas públicas com relação a criança, as leis orientam o investimento de recursos para a maior das riquezas que um país pode ter, que é o seu cidadão. "Inúmeros são os exemplos que a história apresenta como verdadeira sobre esta prioridade de investimento nas crianças e adolescentes. O Japão no pós-guerra e mais recentemente os países asiáticos que no "ranking" econômico se encontravam atrás do Brasil, hoje desenvolvem tecnologia de ponta e competitividade comercial internacional", relatou, acrescentando que atualmente no Brasil, há uma realidade de contraste que reflete a falta de uma visão estratégica global de investimento nas crianças e adolescentes ."Temos algumas regiões com bom nível de investimento na infância, mas infelizmente a grande maioria das regiões apresentam níveis de extrema carência", ressaltou.

O economista lembra que não é somente com o investimento no segmento da criança e do adolescente que se consegue mover as engrenagens do desenvolvimento, mas é fundamental que haja prioridade de investimento com qualidade neste setor. As limitações financeiras nas gestões públicas sempre existiram, existem e existirão, mas a falta de estabelecimento de prioridades, de vontade política e de coragem na determinação da realização das ações necessárias é o que vem impedindo os governantes de desenvolverem políticas isentas de compromissos políticos, de ideologias e de uma carreira política.

Por outro lado, a responsabilidade na elaboração, execução e acompanhamento das políticas públicas não é somente dos governantes e gestores, sim da sociedade como um todo, dos vereadores na Câmara Municipal e, principalmente, dos representantes governamentais e não governamentais nos diversos Conselhos Setoriais e no próprio Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes - COMDICA que na maioria das vezes se abstém de participar ou por interesse ou por falta de conhecimento e/ou responsabilidade na sua atividade. Por isso a importância de conhecer, dar visibilidade, participar e acompanhar as ações desenvolvidas por estes conselhos, buscando fortalecer e legitimar suas decisões, que devem ser tomadas de forma democrática.

Estrutura para aplicação de recursos já existe

De acordo com Edison Nonato, a estrutura para aplicação dos recursos financeiros no segmento da criança e do adolescente já existe, o que falta é a compreensão de seu funcionamento sistêmico integrado. O Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes - SGDCA, o Sistema Único da Assistência Social - SUAS, o Sistema Único de Saúde - SUS e o Sistema Estadual e Municipal de Ensino, todos com legislação específica abrangendo os três entes federados constituem as unidades que atendem as necessidades para formação e desenvolvimento do cidadão em formação.

Tomando como exemplo o Município do Natal, analisando os Orçamentos Anuais dos respectivos Planos Plurianuais, que teoricamente traduzem sob a forma de orçamentos os Planos de Governo dos governantes no período de 2006 a 2013, complementados com os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária e os Relatórios de Gestão Fiscal - estes documentos fornecem dados de planejamento e execução de políticas públicas que permitem fazer uma rápida avaliação do que vem ocorrendo de 2006 até a presente data no segmento da criança e adolescente. Na avaliação do economista, embora tenha havido neste período alguma melhora, não significativa, no atendimento às necessidades, os resultados obtidos ficaram muito aquém das metas estabelecidas e isso é demonstrado pela redução no orçamento.

E o pior, "se não houver um entendimento da absoluta prioridade constitucional e constante em todas Leis de Diretrizes Orçamentárias do período por parte do gestor e de nossos representantes na Câmara Municipal na elaboração e aprovação dos dois últimos orçamentos do período, não haverá mudança na tendência da aplicação dos recursos financeiros para nossas crianças e adolescentes até 2013", enfatizou, conclamando à sociedade com suas organizações representativas, representantes na Câmara Municipal, órgãos de defesa e controle do Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes que atuam no acompanhamento da elaboração, na aprovação, na defesa e no controle da execução dos orçamentos para que sejam, efetivamente, destinados os recursos necessários ao pleno funcionamento das unidades dos sistemas para que elas possam atender as reais necessidades de nossas crianças e adolescentes com qualidade e dignidade.

Orçamento público precisa ser acompanhado

Orçamento público é um instrumento de planejamento da ação governamental em que constam as despesas fixadas para um determinado exercício financeiro, coincidente com o ano civil, em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas. O Poder Legislativo autoriza ao Poder Executivo realizar essas despesas mediante a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve estar em consonância com o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).  Agora mesmo o Governo enviou a proposta de PPA para a Assembléia Legislativa, que deverá analisar e aprovar, com as devidas emendas, no início do próximo ano.

O processo orçamentário é muito importante, pois determina as prioridades, os programas e ações a serem executadas. Assim, o monitoramento da execução orçamentária, da fase de planejamento até a ação, observando os impactos e resultados alcançados, torna se fundamental para as organizações. Para isso é preciso, sobretudo, ter conhecimento, pois o processo orçamentário exige uma base compartilhada de informações sobre economia, contabilidade e direito.

Antes de assumir um cargo na gestão pública, todo político deveria passar por uma capacitação enfocando o ciclo orçamentário, até que ponto pode investir, o quantitativo exigido na educação e saúde, o limite prudencial e outros detalhes. Só para dar uma idéia, no relatório das contas do Governo do Estado relativo a 2010, o Tribunal de Contas apurou que não foi investido nenhum centavo em saneamento, o que termina por comprometer aspectos da saúde, sobretudo das crianças. No mesmo relatório, consta o valor do investimento feito em publicidade e propaganda, que supera em muito inclusive eixos como ciência e tecnologia.

Tendo esta informação, o cidadão passa a reivindicar mudanças que colaborem na qualificação das políticas públicas e conseqüente melhoria de vida das pessoas.

Tribuna do Norte